O título da Copa do Brasil conquistado pelo Flamengo, ontem à noite, no Maracanã, não tirou o brilhantismo da campanha realizada pelo Atlético na competição nacional. Surpresa para muitos, o Rubro-Negro chegou na decisão do certame com uma proposta de jogo bem definida e, sobretudo, com uma equipe-base que precisou ser pouco alterada pelo técnico Vagner Mancini. Ao todo, 27 jogadores foram utilizados no torneio. Mas para fazer do Furacão um dos finalistas da segunda principal competição do futebol brasileiro, o treinador rubro-negro se apegou em seus homens de confiança, e 15 deles formaram a base da equipe atleticana.

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Na meta atleticana, Weverton participou de todas as partidas do Furacão na Copa do Brasil. A defesa do Atlético demorou para engrenar na temporada e, com Vagner Mancini, quatro jogadores tiveram cadeira cativa na equipe rubro-negra. Foram os casos do lateral-direito Léo, dos zagueiros Manoel e Luiz Alberto e do lateral-esquerdo Pedro Botelho. Porém, na metade da competição, Botelho esteve machucado e o volante Juninho, mesmo jogando improvisado, não decepcionou e manteve o bom rendimento defensivo da equipe.

No setor de contenção, pode-se dizer que foram três titulares para as duas vagas na equipe. Os volantes Deivid, João Paulo e Zezinho foram os que mais atuaram. Entretanto, com a sequência de jogos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, João Paulo atuou mais na Primeira Divisão ao lado do volante Bruno Silva, que não pode disputar o torneio nacional pelo Furacão, pois já havia entrado em campo pelo torneio, defendendo as cores da Ponte Preta.

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Na criação das jogadas, o técnico Vagner Mancini elegeu, desde a sua chegada ao Atlético, seus preferidos. Assim, os armadores Paulo Baier e Everton, com gols ou assitências, contribuíram muito para a chegada do Furacão à final da Copa do Brasil. O maestro, que no início do certame, ainda sob o comando do técnico Ricardo Drubscky, foi preterido em alguns jogos, ganhou espaço e confiança com o atual treinador atleticano e foi um dos grandes nomes na boa campanha realizada pelo Atlético na competição.

O ataque rubro-negro na Copa do Brasil teve três figuras importantes na composição do time armado pelo técnico Vagner Mancini. O atacante Éderson, ao lado de Marcelo, formou a dupla de ataque que mais vezes entrou em campo pelo Furacão na Copa do Brasil. Porém, mesmo com o sucesso dos dois, o atacante Dellatorre escreveu um capítulo especial na campanha do Rubro-Negro. O jogador, na ausência de Marcelo na partida de ida da semifinal, contra o Grêmio, na Vila Capanema, marcou o gol da vitória atleticana por 1 x 0, que na semana seguinte, em Porto Alegre, garantiu a vaga na decisão da competição nacional com o empate sem gols diante do tricolor gaúcho.

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