O Atlético chegará hoje cedo em Curitiba sem cumprir seu objetivo, que era de ser campeão da Copa do Brasil. Mas mesmo com o vice-campeonato, o time atleticano marcou, em 2013, a sua melhor participação na competição nacional. Até então, a fase de quartas de final era um divisor de águas para o Furacão na competição nacional. Mesmo sem a taça, alguns jogos do Furacão neste ano não sairão tão fácil da cabeça do torcedor rubro-negro, que, de desconfiado, acreditou até o fim na conquista inédita do time atleticano.
Na primeira fase da Copa do Brasil, sob os olhares de desconfiança do torcedor, o Atlético passou sem sustos diante do Brasil de Pelotas. Depois de quase três de pré-temporada, que foi a maior já realizada no futebol brasileiro, o time atleticano, ainda comandado por Ricardo Drubscky, fez seu primeiro jogo oficial na temporada contra o Brasil, em Pelotas. A vitória por 1 x 0, com gol de pênalti marcado por Elias, deixou o time atleticano próximo da segunda. No duelo de volta, no Ecoestádio, o 2 x 0 levou o Furacão para a próxima etapa do torneio.
Na segunda fase, o time atleticano conquistou sua última vitória fora de casa na competição nacional. Contra o América-RN, no Rio Grande do Norte, o Furacão passou por cima do Mecão e a goleada por 6 x 2, na casa do adversário, levou o time atleticano para a terceira etapa da Copa do Brasil.
Foi na estreia da terceira fase da Copa do Brasil que começou a era Vagner Mancini no Atlético. O treinador, que substituiu Ricardo Drubscky, estreou com um empate sem gols diante do Paysandu, em Belém. Na partida de volta, longe de ser brilhante, o Furacão venceu por 2 x 1 e deixou o gramado da Vila Capanema sob vaias da torcida atleticana, que via também seu time nas últimas posições do Brasileirão.
Nas oitavas de final, o Atlético deixou de ser surpresa e passou a se tornar realidade na Copa do Brasil. Depois de perder por 1 x 0 para o Palmeiras, em São Paulo, o time atleticano goleou o Porco na Vila Capanema por 3 x 0 e garantiu presença entre os oito melhores do certame. Nas quartas de final, o Rubro-Negro, pela primeira vez, conseguiu a classificação empatando duas vezes. Depois do 1 x 1 em Novo Hamburgo, diante do Internacional, a igualdade sem gols, no Durival Britto, bastou para o Furacão ir às semifinais do torneio.
Diante do Grêmio, na semifinal, mais uma vez o Atlético entrou como azarão, mas a vitória por 1 x 0 no duelo de ida na Vila Capanema, encaminhou a vaga para a final. Em Porto Alegre, o time atleticano se segurou como pôde e garantiu a vaga na finalíssima ao empatar sem gols na Arena do Grêmio. Na decisão, depois do empate por 1 x 1, em Curitiba, o Furacão não conseguiu segurar o Flamengo e viu os 70 mil torcedores flamenguistas comemorem o tricampeonato da Copa do Brasil.