Com as oitavas de final definidas, o Brasil já começa a desenhar o seu possível caminho até a final da Copa do Mundo. Como primeira do Grupo A, a seleção brasileira sabe, pelo menos, em que estádios terá que jogar até chegar ao Maracanã no dia 13 de julho: Mineirão (sábado), Castelão (quarta) e Mineirão novamente (no outro domingo).
Nas oitavas de final, o adversário é o Chile, rival de outras três partidas em Copa do Mundo. O Brasil ganhou na semifinal de 1962 (4 a 2), nas oitavas de final de 1998 (4 a 1) e nas oitavas de 2010 (3 a 0).
Se a seleção avançar, vai ter pela frente outro sul-americano, uma vez que seu rival das quartas de final sairá da partida entre Colômbia e Uruguai, que se enfrentam sábado no Maracanã. Os uruguaios vão reencontrar o palco da final de 1950 em busca da classificação para enfrentar o mesmo adversário da decisão daquele Mundial.
Na semifinal, é certo que o rival será europeu ou africano. Isso porque o adversário vem de uma chave que tem França, Alemanha, Nigéria e Argélia. Os franceses jogam segunda, em Brasília, diante dos nigerianos. No mesmo dia, em Porto Alegre, os alemães enfrentam os argelinos.
Nenhum dos dois europeus devem dar tranquilidade ao Brasil. Afinal, a França foi algoz da seleção nas Copas do Mundo de 1986 (derrota nos pênaltis, nas quartas de final), de 1998 (3 a 0 na final) e 2006 (1 a 0 nas quartas de final). A única boa lembrança é a semifinal de 1958, quando o Brasil venceu por 5 a 2. Já a Alemanha até aqui é um dos times mais consistentes da Copa do Mundo. O Brasil só jogou uma vez com os alemães em Copas: na final de 2002, quando venceu por 2 a 0.
Do outro lado da chave, a lista de possíveis adversários da final do dia 13 de julho, no Maracanã, é encabeçada por Holanda e Argentina, que podem se enfrentar na semifinal. Antes, os holandeses encaram o México, duelo do qual sairá o rival de Costa Rica e Grécia. Os argentinos encaram a Suíça e, se passarem, pegam Bélgica ou EUA.