Único representante brasileiro entre os caminhões, o piloto André Azevedo abandonou a disputa do Rally Dakar. Um problema mecânico no veículo impediu que ele largasse nesta sexta-feira para a sétima etapa da prova, com 600 quilômetros de trecho cronometrado entre as cidades de Iquique e Antofagasta, ambas no Chile. Mas, mesmo fora da classificação, decidiu continuar o percurso até o final, no dia 16 de janeiro.
Antes da etapa de quinta-feira, quando enfrentou os problemas mecânicos, o caminhão de André Azevedo ocupava a nona colocação na classificação geral da categoria. Além do piloto, a equipe ainda conta com o navegador brasileiro Maykel Justo e o mecânico checo Mira Martinec.
“Fizemos um reparo provisório e chegamos até o final da etapa de madrugada. Nossos mecânicos vararam a noite, mas não foi o suficiente para estarmos com o caminhão pronto para a largada de hoje (sexta-feira). De acordo com o regulamento do Dakar, como não largamos, não estamos mais na briga da classificação”, explicou André Azevedo.
Agora, André Azevedo promete continuar o rali como caminhão de assistência, para apoiar os outros pilotos brasileiros da equipe Petrobras Lubrax. “Somos uma equipe e o rali ainda não acabou para nós. Iremos fazer o percurso dos veículos de apoio e prestaremos assistência”, contou.
O caminhão de André Azevedo não foi a única baixa brasileira na etapa de quinta-feira do rali. Tiago Fantozzi e Maurício Neves, respectivamente os melhores representantes do Brasil entre as motos e os carros até então, sofreram acidentes e foram obrigados a abandonar a disputa da prova.