Cambistas fazem festa. Adivinhe de onde são?

Kobe (AE) – Além de soja, suco de laranja e derivados, o Brasil exporta para o Japão outro produto, nem um pouco nobre. Cambistas do Rio e de São Paulo estão atuando em Kobe com liberdade e descobriram uma maneira ilegal, mas rápida e objetiva, de ganhar dinheiro fácil. Eles ofereciam ontem ingressos para o jogo Brasil x Bélgica a preços exorbitantes, quatro vezes mais caros do que os vendidos oficialmente. “Sai em torno de R$ 2 mil, não tenho condições de comprar”, contou o churrasqueiro Fábio Keity Yanamoto, de 17 anos.

Ele nasceu em São Paulo, vive com os pais no Japão, onde trabalha num restaurante de brasileiros, o Sabbath Kobe. Fábio foi surpreendido pelo valor pedido pelos cambistas. Eles abordavam os torcedores vestidos com camisa da seleção brasileira e circulavam em torno do Shopping Mosaic, ao lado do hotel que hospeda Ronaldo, Rivaldo e companhia. “Dependendo do setor do estádio, o preço pode ficar abaixo de R$ 2 mil, mas sem muita diferença.”

Os cambistas vão engrossar a torcida do Brasil na partida contra os belgas. Querem ver a seleção classificada para as quartas-de-final, a fim de aumentar o caixa.

PIRATAS – A ação dos vendedores de ingressos não é um fato isolado em Kobe. Camelôs da cidade vendem camisas-pirata da seleção, como ocorreu semanas atrás em Kuala Lumpur, capital da Malásia. As camisas têm o símbolo da Nike, patrocinadora do time brasileiro. O material é de baixa qualidade e a procura é grande. Cada peça custa aproximadamente R$ 30.

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