Camarões quer surpreender

Cerca de 30 minutos depois de a seleção brasileira deixar o Stade de France, Camarões, adversário do Brasil na estréia da Copa das Confederações, entrou no gramado para iniciar o reconhecimento.

E o técnico alemão, Winfried Schäfer não deixou dúvidas: vai usar e abusar dos contra-ataques para tentar surpreender os pentacampeões mundiais logo na primeira partida da competição.

O treinador da equipe africana vive um dilema. Ainda busca forma para conciliar os conceitos da escola alemã, baseada sempre na disciplina tática, com a famosa, e às vezes irritante, inconseqüência do futebol africano. Não é de hoje que camaroneses, nigerianos e ganeses muitas vezes divertem quem gosta de futebol com um estilo de jogo conhecido no meio como “moleque”.

E é exatamente este estereotipo que Schäfer tenta combater. O alemão defende um esquema de jogo centralizado na recuperação da posse de bola, quando exige disciplina tática européia dos africanos. Uma vez com o domínio do jogo, dá liberdade para que seus atletas joguem da forma como gostam, leve e ofensivamente.

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