A tão esperada visita do atacante Jonathan Calleri ao CT do São Paulo ocorreu nesta sexta-feira, mas nada indica que o jogador vai reforçar o time no Campeonato Brasileiro. O argentino atuou pelo tricolor no ano passado, virou ídolo da torcida em pouco tempo e acabou se transferindo para o inglês West Ham, onde não foi bem e acabou sendo liberado.

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Agora, ele está no Deportivo Maldonado, uma equipe uruguaia mantida por empresários, e a prioridade do grupo é colocar Calleri novamente no futebol europeu. O jogador sabe que é complicado voltar para o Brasil, mas elogia os torcedores do São Paulo. “Sempre me mandam mensagens. A torcida tem muito carinho por mim, mais do que mereço. Foi muito forte o que vivi aqui”, disse o jogador, em um vídeo divulgado pelo clube.

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O presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, entende as dificuldades, mas admitiu que existe uma possibilidade de obter o retorno do jogador, mesmo que remota, caso os empresários que cuidam da carreira do atacante argentino aceitem repassá-lo ao clube por empréstimo. Só que eles pagaram cerca de 12 milhões de euros (cerca de R$ 43,5 milhões) para tirá-lo do Boca Juniors e pretendem recuperar o investimento.

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“A única chance é se os detentores dos seus direitos econômicos, que investiram uma fortuna para tirá-lo do Boca e colocá-lo no mercado europeu e não deu certo, ainda, façam um novo empréstimo para nós. Isso sim, porque ele é um jogador que tem uma história importante no São Paulo e ama o clube. O sonho dele é voltar a jogar aqui”, afirmou Leco, recentemente.