O calendário dos estaduais para os próximos anos promete ser complicado. A pandemia do coronavírus e a Copa do Mundo do Catar, em 2022, vão encolher as datas do futebol brasileiro, pelo menos, pela duas temporadas seguintes.

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Em 2020, muitas federações ainda não conseguiram finalizar os torneios antes do início das Série A e B, que começam neste final de semana. O Gauchão e o Catarinense ainda terão que arranjar datas para as finais. Já o Paulistão e o Baiano decidem a taça no sábado (8), mas tiveram que ter a estreia no Brasileirão adiada.

Presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury disse que a CBF ainda não enviou nenhuma sinalização e que ainda não há previsão de datas para o Estadual 2021.

“Acabamos de terminar um torneio que ficou parado quatro meses. Agora a Federação vai focar em como irá fazer com a divisão de acesso”, explicou o dirigente.

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O problema é que em 2021 e 2022 o calendário vai seguir encaixotado. O Brasileirão termina apenas em 24 de fevereiro do ano que vem e a CBF já sinalizou que vai manter os estaduais no cronograma. A questão é como inserir os torneios regionais, que definem vagas para Série D e Copa do Brasil.

O Paranaense 2020 terminou antes do início do Brasileirão, sem a mudança de regulamento. O Athletico conquistou o tricampeonato em cima do rival do Coritiba.

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Uma das opções é iniciar os estaduais em março, com um número menor de datas, e o término no início de maio. Outra alternativa é abrir os campeonatos em janeiro, junto com o Brasileirão, mas com os clubes utilizando equipes alternativas.

Em 2019, antes da pandemia, a CBF já havia diminuído de 18 para 16 a quantidade de datas para as federações. A ideia era que um novo corte fosse acontecer em 2022, porque a Copa do Mundo será de novembro a dezembro e a CBF precisa terminar o calendário antes da disputa. Por isso que a redução de datas pode ser antecipada para 2021, para que o Nacional não seja afetado.

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