Ramón Calderón renunciou ao cargo de presidente do Real Madrid nesta sexta-feira (16), depois de ter sido acusado de colocar pessoas não autorizadas na Assembleia Geral do clube realizada no dia 7 de dezembro, a fim de mudar o resultado da votação de temas favoráveis à direção.

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“Não tenho nada o que ocultar, nem sou um covarde como já disseram, e, contra a opinião e vontade de todos os membros da Junta, tomei a decisão de cedera presidência, esperando que a entrega da minha cabeça, tão perseguida, ajude a pacificar uma massa social permanentemente alterada”, declarou Calderón em entrevista coletiva.

Na quarta-feira, o dirigente havia dito que não apresentaria candidatura à reeleição, quando seu mandato de quatro anos terminasse, em 2010. Nesta sexta, ele voltou a negar qualquer irregularidade na votação. “Vou com as mãos limpas e a consciência tranquila, profundamente orgulhoso de haver servido ao clube de futebol mais importante do mundo”, afirmou.

Calderón também pediu apoio ao novo presidente do Real Madrid, Vicente Boluda. “Peço aos sócios e simpatizantes que permaneçam unidos em torno do novo presidente”, declarou. Boluda é empresário do setor de transporte marítimo, e havia sido eleito vice-presidente na chapa de Calderón, em 2006.

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