CAF rejeita pedido e Copa Africana será em janeiro

A Confederação Africana de Futebol (CAF) anunciou nesta segunda-feira que rejeita o pedido de Marrocos, país-sede, e não vai adiar a realização da Copa Africana de Futebol, marcada para os meses de janeiro e fevereiro do ano que vem. Agora, os marroquinos terão cinco dias, até sábado, para uma decisão final: querem, ou não, realizar o evento.

Há duas semanas, o Marrocos, preocupado com a possibilidade de entrada do vírus Ebola em seu território, pediu para que o principal torneio de futebol do continente fosse adiado.

De acordo com o governo marroquino, o país “não pode colocar em risco a saúde dos cidadãos”. Os representantes locais também estariam preocupados com o turismo, uma de suas principais fontes de renda, que seria colocado em risco caso o vírus adentrasse seu território.

Sabendo do grande risco de Marrocos abdicar de ser sede, a CAF já estaria procurando outras alternativas para sediar a Copa Africana. De acordo com a BBC britânica, dois países teriam sido contatados: Gana e África do Sul. Os sul-africanos, porém, já disseram não ter qualquer interesse no evento, programado para acontecer entre 17 janeiro e 8 de fevereiro.

Quase 5.000 africanos já morreram por causa da epidemia do Ebola. Em resposta a isso, a CAF chegou a proibir jogos internacionais na Libéria, Guiné e Serra Leoa, os três países mais afetados pelo surto da doença. Guiné tem relativas chances de classificação à Copa Africana, enquanto Serra Leoa tem possibilidade matemáticas. A Libéria já foi eliminada das Eliminatórias. As duas últimas rodadas do classificatório serão em novembro.

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