Mano Menezes já definiu que sua equipe iniciará o Brasileirão sem centroavante. Sobrou para Guerrero, que agora é reserva e anda cabisbaixo. O peruano, herói no Mundial de Clubes de 2012, sabe que precisa mostrar serviço nos treinos, mas está irritado pelo fato de o time suplente não ter força na armação e por isso ele acaba ficando isolado nos jogos-treino ou mesmo nos coletivos.
Mano garante que conta com Guerrero, pediu que ele seja mantido e luta para resgatar o seu alto astral. O atacante conversou com o treinador, ouviu suas ideias e vai tentar se superar nos poucos minutos que entrará durante os jogos. Serão nove até a pausa do Brasileirão durante a Copa, além de um, ou dois, pela Copa do Brasil.
Se até lá não conseguir recuperar espaço, Guerrero já estuda pedir para ser negociado. O Boca Juniors sondou o atacante recentemente, mas se assustou com as cifras. A diretoria corintiana disse que nenhuma proposta oficial chegou por ele.
Guerrero é ídolo dos peruanos e estaria “cavando” um lugar em uma equipe de seu País para depois do Mundial do Brasil. Ele ainda não descarta voltar para a Europa na abertura da janela europeia. O problema é que anda em baixa na temporada, com apenas um gol marcado, e está sem mercado.
Com a saída de Emerson Sheik (a caminho do Botafogo), a direção nem imagina perder outro atacante importante. Ainda mais pela dificuldade de encontrar outro jogador para o setor ofensivo consagrado.
Por isso, todos os dias alguém tenta resgatar a autoestima de Guerrero com frases de efeito. Ele, contudo, não faz questão de esconder seu abatimento.