Tida como a terceira força da Copa das Confederações, visivelmente atrás de Brasil e Espanha, a Itália deve usar a competição para dar experiência à sua renovada seleção. Pelo menos é isso que pensa o goleiro Buffon, titular absoluto da equipe do técnico Cesar Prandelli.
“(A Copa das Confederações) vai ser uma competição onde temos que honrar nossa história da melhor maneira possível e que servirá para os jovens ganharem experiência em competições internacionais. Espero que o desfecho seja positivo, que possa ajudar a nossa bagagem pessoal”, disse o goleiro, nesta terça-feira, em entrevista coletiva.
A cabeça do goleiro está no Brasil, mas não para a Copa das Confederações. O goleiro só pensa na classificação para a Copa do Mundo de 2014. Na sexta, a equipe tem um dos seus mais difíceis compromissos das Eliminatórias, contra a República Checa, fora de casa.
Na análise do goleiro, a campanha italiana, de 13 pontos em cinco jogos (quatro vitórias e um empate) colocam a equipe tranquilamente no caminho do Brasil. “Nós estamos caminhando nessas Eliminatórias com bastante calma e até agora não fomos surpreendidos. Isso é mérito nosso. Queremos continuar assim para voar ao Brasil daqui a um ano. Para isso, precisamos vencer sempre que possível e perder o menos possível”, comentou Buffon.
A Itália lidera o seu grupo nas Eliminatórias, com 13 pontos em cinco jogos. Logo em seguida aparece a Bulgária, com 10 em seis partidas. A República Checa é só a terceira, com oito pontos e cinco jogos.
O confronto de sexta, porém, corre o risco de não acontecer. A República Checa vive uma forte épocas de chuva e o país todo está em estado de emergência. Muitos rios, entre eles o Vltava, que corta Praga, estão à beira de transbordar, o que causaria uma grande enchente.