Itália e Espanha se enfrentaram três vezes nas duas últimas Eurocopas. Dois jogos terminaram empatados, mas foi a goleada espanhola por 4 a 0, na final do último Campeonato Europeu, em 2012, que mais ficou marcada. Para o goleiro Buffon, que esteve presente em todos esses confrontos, a semifinal da Copa das Confederações vai servir, no mínimo, para a Itália mostrar que o placar elástico não reflete a desvantagem que tem hoje em relação àquela que incontestavelmente é a melhor do mundo.

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“Queremos demonstrar que o resultado da final em Kiev, aquele 4 a 0, não representa a verdadeira lacuna entre nós e eles, que são, porém, uma fortaleza. Não há nenhuma vingança ou ressentimento, mas queremos manter o jogo o mais equilibrado possível”, afirmou Buffon, nesta quarta-feira, em entrevista coletiva.

O goleiro entrará em campo na quinta, às 16h, na Arena Castelão, em Fortaleza, para a semifinal da Copa das Confederações, sob um sopro de desconfiança. Isso porque Buffon foi mal contra o Brasil e, na avaliação da imprensa italiana, poderia ter evitado a derrota no jogo de sábado passado, em Salvador.

“Eu não sou do tipo que se esconde. Eu poderia ter ido melhor, falhei no segundo gol, mas da mesma forma em outros lances fui muito bem. Mas sou um goleiro e só olham para os erros. Quero trabalhar junto aos meus companheiros para chegar a um resultado inesperado amanhã (quinta)”, disse o goleiro, admitindo que a obrigação de vencer é da Espanha. “Se eu disse que somos favorito, estaria louco”.

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