O diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, garante que não está preocupado com o momento vivido pelo clube, que não vence há oito rodadas no Campeonato Brasileiro. O dirigente afirmou nesta quarta-feira que, apesar das críticas da torcida e o pedido por reforços, tudo está sendo feito dentro do estabelecido pela diretoria.
“Vivemos dois ciclos, com Kleina e o treinador argentino. Neste segundo ciclo, por questões econômicas, trouxemos jogadores de outros países que, em teoria, têm um salário um pouco menor. Infelizmente, não conseguimos fazer isso na janela quando se parou e tivemos que fazer com o barco andando. Dou razão para quem fala, parece que não houve planejamento, mas foram questões casuais para contratar jogadores pedidos pelo treinador”, disse o dirigente, em entrevista à SporTV.
Brunoro avisa que o clube só vai investir em um grande nome caso ele consiga trazer recursos financeiros para o clube. “Eu sou muito frio. Claro que gostaria de ter o Ronaldinho Gaúcho, mas só traria se ele fosse autofinanciável. Eu não faria o clube financiá-lo e não posso me comprometer com um salário com o jogador para, depois, ver se consigo patrocinador. E se eu não conseguir?”, questionou o diretor palmeirense.
Embora tenha afirmado que houve planejamento na montagem do elenco, a torcida parece não concordar. Tanto que está marcado mais um protesto contra a diretoria neste sábado, na frente da Academia de Futebol. Organizada pela Mancha Alviverde, a ideia do movimento é pedir a saída de toda a diretoria de futebol e a contratação de reforços.
O problema, porém, é que a janela de transferências para contratar jogadores que atuam no exterior se encerra nesta quarta-feira. Agora o Palmeiras poderá acertar apenas com jogadores que atuam na Série B, estão sem clube ou então que fizeram no máximo seis partidas por uma equipe da Série A.