Depois de ajudar o Brasil a conquistar uma vaga na repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis, fato sacramentado com a vitória por 3 sets a 0 no jogo de duplas com o Uruguai, neste sábado, Bruno Soares exaltou a bela atuação de Thomaz Bellucci. O tenista número 1 do País estreou neste tipo de disputa da competição – até então ele só vinha jogando em duelos de simples – e esteve melhor do que seu parceiro, que é um duplista profissional. Inicialmente, João Souza estava escalado para o duelo de duplas deste sábado.

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“Meu parceiro hoje (sábado) foi perfeito, sacou bem, voleou bem, esteve sólido. Quando eu estive mal, ali no início do primeiro set, ele (Bellucci) me deu forças, e depois a gente conseguiu encontrar o caminho para vencer mais uma e classificar nossa equipe”, afirmou Bruno Soares, que é o tenista mais experiente da equipe brasileira que fechou em 3 a 0 a melhor de cinco jogos com o Uruguai.

Agora garantido na repescagem, o Brasil espera pela definição do seu próximo adversário no confronto que valerá uma vaga na elite da Copa Davis. O sorteio que definirá o rival será realizado na próxima terça-feira, na sede da Federação Internacional de Tênis, em Londres. E o capitão da equipe brasileira, João Zwetsch, festejou neste sábado o fato de o Brasil ter grande chance de jogar em casa no confronto por um lugar no Grupo Mundial.

“Acho que toda a preparação que fizemos desde o início foi muito boa, com todos os membros da comissão técnica e jogadores se dedicando muito, conversando longamente sobre tudo o que iríamos enfrentar aqui, e o resultado está aí. Mesmo com a equipe deles desfalcada, é importante destacar e enaltecer a preparação e a dedicação de todos. Agora, nos resta torcer, temos grandes chances de jogar em casa, o que é muito bom”, disse o capitão brasileiro.

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Dos oito possíveis adversários, o Brasil jogaria em casa contra cinco deles e

diante de Rússia e Israel a decisão do mando de quadra iria para sorteio. Só se o rival for a Romênia, a equipe brasileira teria de sair do País para jogar.

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Três cidades estão na disputa para sediar o confronto no Brasil: Salvador, Rio de Janeiro e Florianópolis. A quadra certamente será o saibro. “É uma decisão técnica. É o piso preferido da nossa equipe e numa condição que costuma nos favorecer”, afirmou o capitão João Zwetsch.

Só em caso de confronto com a Bélgica ou o Chile poderia se optar por uma cidade com altitude maior e São Paulo entraria na briga.