O mineiro Bruno Soares deixou escapar uma boa chance de fazer história e chegar à final de um Grand Slam. Nesta quinta-feira (5), ele e o sérvio Dusan Vemic não repetiram as atuações anteriores em Roland Garros e foram eliminados nas semifinais diante do peruano Luís Horna e do uruguaio Pablo Cuevas por 6/4, 6/7 (6/8) e 7/6 (8/6).
Com isso, Bruno deixou de engordar sua conta bancária – vai dividir um prêmio de 75 mil euros, que seria classificação à final a premiação seria dobrada. "Não tenho do que reclamar. Cheguei a Paris e nem tinha certeza de que iria jogar. Agora, meu ranking vai ficar perto do 50 e vou entrar em torneios importantes como Wimbledon", consolou-se o brasileiro, que jogaria com Thomaz Bellucci – e, depois da desistência do parceiro, conseguiu na última hora se juntar a Vemic para não ficar à toa em Paris.
Cuevas e Horna enfrentarão na final os cabeças-de-chave número 2, o sérvio Nenad Zimonjic e o canadense Daniel Nestor, que bateram os russos Igor Kunistyin e Dmitry Tursunov por 4/6, 6/4 e 6/4, e sonham com um título para dar um novo status ao tênis sul-americano – abalado num ano em que Gustavo Kuerten se aposentou e a "armada argentina" não conseguiu chegar à segunda semana de jogos.
"Tomara que assim seja, já que os jornais estão dando muita importância a estes jogos", afirmou Cuevas. "Espero que isso ajude a mudar o tênis no Peru, junto com a Copa Davis", completou Horna, lembrando que o país esteve neste ano no Grupo Mundial, derrotado pela Espanha na primeira rodada, e pode voltar em setembro, quando joga contra Israel na repescagem.
