Com a chegada do fim do ano, os atletas do vôlei de praia fizeram um balanço de 2013 e revelaram as expectativas para 2014. Vice-campeão do Circuito Mundial ao lado de Pedro Solberg, Bruno Schmidt não tem o que reclamar dessa temporada. O jogador de 27 anos se firmou como um dos principais nomes do Brasil na modalidade e espera se manter assim no ano que vem, quando terá Alison como parceiro.
“Acho que será um ano maravilhoso. Em 2013, tive um entrosamento muito grande com os profissionais da seleção, com os quais nunca havia trabalhado, como disse. No fim da temporada, houve uma conversa com todo o grupo, esclarecemos o que foi feito, o que fizemos de proveitoso, onde falhamos e o que precisamos melhorar, para começarmos 2014 a todo vapor. Não vejo a hora de voltar a ser convocado para poder dar sequência a esse trabalho. Tentarei fazer uma temporada ainda melhor. Adquiri muito entrosamento e conhecimento na seleção”, disse.
Campeão do circuito brasileiro em 2012/2013 com Solberg, Schmidt exaltou o novo sistema de seleções no vôlei de praia. “Nunca tivemos tanto apoio com esse sistema de seleções que foi implantado. Fomos a seleção com mais suporte e investimento lá fora. Disso nenhum atleta pode reclamar, principalmente na parte competitiva. Tivemos um trabalho técnico de primeira linha, com fisioterapia, nutricionista, psicólogo, profissionais do mais alto gabarito, e com os quais eu jamais havia trabalhado.”
O jogador, no entanto, admite que ainda há espaço para evolução no vôlei de praia brasileiro. “A ideia é boa, mas é claro que ainda há coisas a ajustar. O que é normal, por ter sido um ano de implantação. A tendência é melhorar. E pode ter certeza de que todos estarão cada vez mais focados. É um ano a menos para os Jogos Olímpicos do Rio”, comentou.