A marcação foi o diferencial no clássico segundo o capitão Alan Bahia. Para ele o time todo marcou muito bem e aproveitou a oportunidade com Bruno Mineiro para sair vitorioso do Durival Britto. Aliás, Alan confirmou a fama de pé-quente e continua sem perder para o Tricolor na Vila. Agora são cinco jogos, com três vitórias e dois empates.
O treinador Antônio Lopes também elogiou a pegada atleticana, mas não achou perfeita. “A marcação foi boa. Funcionou no campo de defesa. A linha de 4 se portou bem e não permitiu ao Paraná criar chances claras de gol. Poderíamos ter marcado um pouco mais no meio-campo e no campo de ataque”, analisou.
Tecnicamente, o Delegado disse não ter gostado do jogo e culpou a péssima qualidade do gramado que atrapalhou as duas equipes. “A qualidade não foi boa”, comentou. No entanto elogiou a determinação tática de seus comandados.
“Tivemos evolução ofensiva, criamos jogadas de flancos, como a que saiu o gol. Criamos chances claras principalmente com o Marcelo. O espírito competitivo da equipe foi bom, assim como a criatividade. Com tudo isso o Atlético venceu com justiça”, disse o comandante.
A expulsão de Valencia complicou o Rubro-Negro e obrigou Lopes a mudar o esquema de jogo. “Quando foi expulso, coloquei três zagueiros, recuando Chico. Fiz linha de 4 à frente dos zagueiros, com a entrada do Raul. Em clássico, com um jogador a menos é difícil, porque as equipes são equiparadas. Mas montamos bem (a equipe) e acabou dando certo”, finalizou o professor.
Agora o Atlético foca na disputa da Copa do Brasil, que começa para o time paranaense nesta quarta-feira, quando enfrentará o Vilhena, na cidade de mesmo nome, divisa de Rondônia com Mato Grosso. O elenco viaja hoje às 6h, mas não vai direto para Vilhena. Faz escala de um dia em Cuiabá, onde realiza trabalhos regenerativos.
