Apesar de todas as dificuldades encontradas durante o ano, o Santos fez uma temporada positiva em 2017. Esta é a opinião do atacante Bruno Henrique, que recebeu prêmios nesta semana por seu desempenho em campo no Campeonato Brasileiro, no qual o time santista terminou na terceira colocação – atrás dos rivais Corinthians e Palmeiras.
“Foi um ano difícil, eleições (neste sábado, para presidente) envolvem muitas coisas. Acabou acontecendo o que não queríamos, não conquistamos títulos. Foi um ano difícil para a gestão do Modesto (Roma Junior, presidente), mas espero que as coisas aconteçam para a gente em 2018”, afirmou Bruno Henrique na premiação do Troféu Mesa Redonda, da TV Gazeta, de São Paulo, na noite de terça-feira.
“Acho que não faltou nada. Fizemos o que conseguimos, fomos no limite. Não é só jogador, tem eleição, muitas coisas acontecendo. Poderia ter sido melhor planejado o ano do Santos. Quando tem eleição, é muito difícil. Ainda conseguimos a classificação para a Libertadores. Não é para qualquer um”, completou o atacante.
Sobre a saída do meia Lucas Lima, com quem era muito próximo no Santos, Bruno Henrique promete deixar fora de campo a amizade com o colega, agora jogador do Palmeiras. “A gente não sabia (do acerto com o Palmeiras), o Lucas Lima não passou nada para nós (antes do anúncio). Ele queria cumprir o contrato, mas foi afastado dos últimos jogos pela diretoria. Agora é um rival. É um amigo que tenho, me ajudou muito desde a minha chegada, mas é como eu falo: não existe amigo dentro das quatro linhas. Fica lá fora. Cada um defende o seu”, disse.
Em 53 jogos disputado em 2017, Bruno Henrique fez 18 gols. O atacante foi contratado em janeiro, junto ao Wolfsburg, da Alemanha, por R$ 13,5 milhões.