Brasileiros levam prata no florete e fecham esgrima com campanha história

O Brasil conseguiu encerrar um jejum de 44 anos sem fazer finais na esgrima dos Jogos Pan-Americanos, bateu recorde de medalhas (cinco), mas ainda não foi desta vez que o País subiu ao lugar mais alto do pódio. Na última disputa em Toronto, a equipe masculina do florete perdeu a final para os Estados Unidos, por 45 a 26.

Guilherme Toldo, Ghislain Perrier e Fernando Scavasin garantiram uma expressiva medalha de prata. No caminho até a decisão, o Brasil passou por Porto Rico (45 a 19) e Venezuela (42 a 34). Na final, perdeu do quarto melhor time do mundo.

Depois de chegar seguidamente ao pódio do Pan entre 1967 e 1975, a esgrima brasileira passou por três décadas de quase ostracismo. Só foi voltar a ganhar medalha no Rio (2007), com três de bronze. Depois, em Guadalajara (2001), também voltou para casa com três medalhas bronzeadas. Agora, faturou quatro de bronze e uma de prata.

Após a derrota na final do Pan, o Brasil torce pelos Estados Unidos. Isso porque, se os americanos terminarem o ranking olímpico entre os cinco primeiros (estão no quarto lugar), abrem uma vaga no Rio-2016 para a melhor equipe das Américas na lista. E esse posto é ocupado hoje exatamente pelos brasileiros, que estão em 11.º, duas posições à frente do Canadá. O Pan, entretanto, não vale pontos.

QUASE – No feminino, a medalha escapou por pouco. Brasil e México empataram por 42 a 42 no jogo que valia o bronze e a disputa foi para o golden point. Quem tocasse a rival primeiro garantia o lugar no pódio. O Brasil escalou a jovem Gabriela Cecchini, de 18 anos. Medalhista no Mundial Cadete, de 2013, a gaúcha acabou tocada antes por Nataly Michel Silva, que garantiu o bronze para o México.

Na campanha, a equipe feminina, formada por Taís Rochel, Gabriela Cecchini e Bia Bulcão, caiu diante dos EUA na semifinal, por 45 a 26. Antes, haviam vencido o Chile por 45 a 19. A disputa do florete feminino por equipes não está no programa dos Jogos do Rio-2016 porque existe um rodízio de armas e uma delas fica de fora em cada edição da Olimpíada.

Em Toronto, o Brasil também ganhou medalha de bronze com Renzo Agresta, no sabre, Nathalie Moellhausen, na espada, Ghislian Perrier, no florete, e com a equipe feminina de espada. Nesta última disputa, também sofreu uma derrota no golden point, mas para os EUA, na semifinal.

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