São Paulo – Com a oficialização de Felipe Massa na equipe Sauber, na última terça-feira, serão três os pilotos brasileiros na temporada de 2004 da Fórmula 1, programada para começar dia 7 de março na Austrália. Os outros dois são Rubens Barrichello, pela Ferrari, e Cristiano da Matta, na Toyota. O que eles esperam deles próprios?
Pela experiência de 178 GPs disputados – o nono piloto com maior participação em provas do mundial -, seu ótimo momento técnico, a competência da Ferrari e sua capacidade de investimentos, Rubinho é, sem dúvida, o piloto com maiores chances de vencer algumas das 18 etapas do próximo campeonato. “Não quero criar expectativas, como já fiz. O importante é que me sinto a cada ano mais e mais preparado para ganhar corridas e até disputar o título”, diz Rubinho.
Se existe um piloto otimista é Cristiano da Matta. A contratação do inglês Mike Gascoyne, ex-diretor-técnico da Renault, dentre outras medidas tomadas pelo time japonês, deve permitir à Toyota crescer significativamente em 2004. No campeonato que terminou dia 12 em Suzuka, a equipe japonesa foi a oitava colocada entre os construtores, com 16 pontos. “Crescemos bem de 2002 para 2003, mas tenho boas razões para acreditar que nosso salto será bem maior para 2004”, afirma o piloto mineiro. “A equipe equacionou bem os problemas que nos impediram de evoluir mais este ano e está buscando soluções.”
É bom que os fãs de Felipe Massa não esperem muito dele. Sua referência não será os seus resultados, mas o que fizer o conceituado companheiro na Sauber, o italiano Giancarlo Fisichella. A Sauber correrá em 2004 com um carro que é apenas a evolução do desequilibrado C22, usado este ano. “Não dá para ficar imaginando o que nosso time fará, mas um convincente quinto lugar, marcando pontos regularmente, seria um bom resultado”, afirma Felipe, que volta à F-1 após um ano como piloto de testes da Ferrari.