Para os pilotos brasileiros Helio Castroneves (Penske), Vitor Meira (AJ Foyt) e Raphael Matos (AFS), o adiamento da etapa de São Paulo da Fórmula Indy 2011 para esta segunda-feira, às 9 horas, foi acertado. Não se poderia realizar a corrida no circuito do Anhembi com piso molhado.
“Estava muito escorregadio, não dava para relargar. Se alguém roda na reta do Sambódromo podia ser fatal. Acertaram em deixar a corrida para o dia seguinte porque estava bem complicado”, afirmou Castroneves. “Temos de pensar no espetáculo e quem pagou quer ver corrida, devemos fazer de tudo para que ela aconteça. Não é a primeira vez que acontece em um adiamento, nem o primeiro esporte”, completou Meira.
“Foi a decisão correta por causa das condições. Tinha muita água na pista e o carro é muito baixo, então qualquer água a gente aquaplana, é difícil mesmo”, emendou Matos. “Mas não podem culpar a pista por isso, choveu demais e quando não teve água treve prova da GT Brasil e tudo correu bem”, completou.
A opinião contrária é de Bia Figueiredo (Dreyer&Reinbold) e Tony Kanaan (KV-Lotus). “Na segunda vez dava para continuar. Na primeira eu estava escorregando com o carro em segunda marcha na reta”, contou Bia. “Dava para continuar, mas o problema era o tempo, ia escurecer. Podiam deixar a corrida rolar e encerrar quando não desse mais, dava os pontos pela metade e resolvido”, opinou Kanaan.