O Brasil conquistou apenas uma medalha no primeiro dos dois dias da etapa de Dubai da Copa do Mundo de Natação em piscina curta, nesta quinta-feira. Nos Emirados Árabes Unidos, o único pódio do País veio com Frederico Veloso de Castro, que completou os 200m borboleta na terceira colocação.
Assim como na etapa de Moscou (Rússia), no fim de semana, a delegação brasileira em Dubai tem apenas um atleta que viajou convocado pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos): Henrique Rodrigues. A maior parte dos nadadores faz parte da equipe do Minas Tênis Clube e viaja com as despesas pagas pelos mineiros. Outros atletas estão na competição com recursos próprios.
Frederico Veloso é um desses. O nadador maranhense, de 24 anos, ex-integrante da equipe do Flamengo, hoje treina sozinho em São Luis, sem treinador, e viajou por conta própria. “Eu me puxo bastante, eu me cobro, eu me critico. Enquanto eu não puder ter uma equipe de treinamento eu procuro me informar na internet, converso com amigos, troco informações”, contou ele, em entrevista à TV Mirante.
O brasileiro, em Dubai, só ficou atrás de Chad le Clos e Pawel Korzeniowski, respectivamente ouro e prata no Mundial de Natação de Barcelona, em julho, com o tempo de 1min54s91, quase seis segundos mais lento que o sul-africano campeão mundial.
Bronze nos 400m livre em Moscou, Lucas Kanieski não chegou nem à final em Dubai, terminando em 10.º nas eliminatórias. No revezamento 4x50m medley, o Brasil foi quarto com Roberta Albino, Carolina Bergamaschi, Felipe Maritns e Gustavo Godoy.
Os atletas do Minas foram os primeiros brasileiros a nadar a prova desde que a Fina (Federação Internacional de Natação) começou a considerar recordes. Assim, com os 1min46s58 de Moscou, cravaram o recorde sul-americano. Nesta quinta, com 1min46s97, não conseguiram melhorar a marca.