A Confederação Brasileira de Futebol (FPF) anunciou nesta quarta-feira os 16 participantes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro Feminino, que, em 2017, pela primeira vez, terá também uma divisão de acesso. Santos, Ponte Preta, Grêmio, Sport e Vitória aproveitaram-se das vagas garantidas a times da Série A do Brasileirão masculino e estarão na competição.

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Em novembro do ano passado, quando anunciou o formato da competição de 2017, a CBF afirmou que teriam vaga garantida o campeão da Copa do Brasil (o Audax/Corinthians) e o do Brasileirão de 2016 (o Flamengo), além de seis times “de camisa”, escolhidos a partir da classificação do Brasileirão masculino. Oito vagas seriam definidas pelo ranking nacional feminino.

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Ao anunciar os participantes nesta quarta, porém, a CBF relacionou Audax e Corinthians como sendo clubes diferentes. Em dezembro, ambos haviam anunciado a renovação da parceria – a nota inclusive segue em destaque no site do time de Osasco. De qualquer forma, eles teriam vaga no Brasileirão. O Corinthians pela camisa e o Audax pelo título da Copa do Brasil.

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Assim, estarão no Brasileirão Feminino as equipes do Santos (vice-campeão do Brasileirão masculino), Corinthians (sétimo), Ponte Preta (oitavo), Grêmio (nono), Sport (14.º) e Vitória (16.º).

Todos os demais times que não foram rebaixados na competição masculina teriam vaga no torneio feminino, mas não quiseram utilizá-la. Vitória e Santos já disputaram a competição em 2016. Vasco, Portuguesa e América-MG também estavam naquele torneio, mas não conseguiram vaga desta vez.

Pelo ranking, jogarão o Brasileirão Feminino as seguintes equipes: São José (de São José dos Campos, SP), Vitória (de Santo Antão, PE), São Francisco do Conte (da Bahia), Foz Cataratas (de Foz do Iguaçu, PR), Rio Preto (de São José do Rio Preto, SP), Ferroviária (de Araraquara, SP), Iranduba (do Amazonas) e Kindermann (de Caçador, SC).

Dentre essas equipes, a novidade é a participação do Kindermann, um dos clubes mais tradicionais do País, campeão da Copa do Brasil de 2015. O time chegou a fechar as portas em dezembro de 2015, depois que Josué Henrique Kaercher, técnico da equipe, foi assassinado pelo treinador do time de futsal.