Principal competição brasileira do ano, valendo como tomada de índice para o Mundial de Kazan (Rio), o Troféu Maria Lenk começa segunda-feira, na piscina do Fluminense, no Rio, sem a participação de estrangeiros consagrados. Diferente dos últimos anos, os principais clubes do País decidiram cortar investimentos e competir com equipes caseiras.
No ano passado, por exemplo, o Minas Tênis Clube contratou Femke Heemskerk e Inge Dekker, holandesas campeãs olímpicas, enquanto o Corinthians se reforçou com a dinamarquesa Jeanette Ottesen Gray.
Desta vez, a grande novidade é Duane da Rocha, campeã europeia dos 200m borboleta. A atleta nasceu no Brasil, mas cresceu em Málaga e por isso escolheu a cidadania espanhola. Ela vai competir pelo Pinheiros.
O clube paulista terá a maior delegação, com 54 atletas, seguido de Minas Tênis Clube (46), Corinthians (45) e Unisanta (41). Sesi-SP (22), Grêmio Náutico União (23), Fluminense (20), Curitibano (13) e Flamengo (10) são os outros únicos clubes com pelo menos 10 atletas, o que mostra a concentração de atletas em apenas equipes brasileiras.
Três anos depois de reformar todo seu parque aquático e poucos meses depois de receber o Campeonato Brasileiro Absoluto, o Botafogo não tem mais equipe de natação. Dos seus principais atletas, Alessandra Marchioro foi para a Unisanta e Alan Vitória fechou com o Minas Tênis Clube.
Entre os atletas que mudaram de clube, destaque para Joanna Maranhão. No segundo semestre do ano passado ela voltou a nadar e este ano está no Pinheiros. Thiago Pereira voltou para o Minas e vai nadar cinco provas individuais: 100m costas, 200m peito, 100m borboleta, 400m medley e 400m livre.