Em menos de uma hora a ginasta brasileira Angélica Kvieczyski atingiu algo que muito atleta não consegue durante toda a carreira: duas medalhas dos Jogos Pan-Americanos. As conquistas, de bronze, vieram nas provas individuais do arco e da bola na ginástica rítmica em Guadalajara. No sábado, Angélica já havia faturado seu primeiro bronze, no geral individual.

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“Está tudo dando certo. Estou muito contente por ter conquistado mais um resultado inédito para o País. Só esperava ter recebido uma nota maior na bola, que é a minha série forte, esperava menos descontos dos árbitros. Mas é isso aí. Agora, é continuar nesse ritmo forte para amanhã (terça) virem mais medalhas”, comemorou Angélica, primeira brasileira a somar três medalhas na ginástica rítmica numa só edição de Jogos Pan-Americanos.

A ginasta teve nota 25.000 no arco, ficando atrás da mexicana Cynthia Yazmin, que faturou o ouro com 25.800, e da norte-americana Ashley Zetlin, que somou 25.500 para receber a prta. A também brasileira Natália Gaudio ficou na sétima colocação, com 23.575. Logo em seguida, na bola, Angélica viu as atletas à sua frente trocarem suas posições. O ouro foi para Zetlin (24.950), com a prata para Yazmin (24.825). O bronze brasileiro veio com 24.700 pontos.

Na terça, Angélica vai atrás de mais duas medalhas, na final das maças e também na da fita. Ela é a única brasileira classificada para ambas as decisões.

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