Enquanto o esporte brasileiro tenta se livrar do doping, segue existindo atleta que não aprende. Juliana da Silva Moreira colocou seu nome na história de uma maneira nada honrosa. A velocista, que chegou a ser cotada para defender o Brasil na última Olimpíada, foi pega em um exame antidoping enquanto cumpria punição por doping.
Nesta sexta-feira, a Confederação Brasileira de Atletismo informou que Juliana testou positiva para o anabolizante stanozolol durante um exame surpresa realizado nela no dia 28 de março, em São Paulo, enquanto ela treinava. A atleta estava terminando de cumprir 2 anos de suspensão por doping e poderia voltar a competir dia 20 de maio.
De acordo com a CBAt, a atleta foi comunicada do resultado do exame e apresentou suas explicações, que não foram aceitas. Mesmo assim, a atleta abriu mão do exame da amostra “B” de sua urina. Suspensa provisoriamente, ela será julgada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da CBAt e deverá ser proibida de competir por toda a vida, uma vez que é reincidente.
Juliana, de 26 anos, teve seu melhor resultado em 2011, quando correu os 100m em 11s62, ficando como nona colocada do ranking nacional daquele ano. Por isso, chegou a ser convocada para um camping do revezamento 4x100m do Brasil visando os Jogos de Londres.
No GP Brasil de 2012, foi apenas a 10.ª colocada nos 100m, mas foi sorteada para o exame antidoping, que mostrou a presença da substância proibida methandienone, também um anabolizante. A punição saiu em junho de 2012: dois anos, retroaviva a maio, quando foi colhido o exame.