O capitão Nalbert não encara o jogo como revanche. |
Rio de Janeiro – Embora somente um ou outro jogador da seleção brasileira masculina de vôlei esteja encarando como revanche, esse é o clima da partida entre Brasil e Venezuela, hoje às 16h, no ginásio do Miécimo da Silva, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, pela última rodada da 25.ª edição do Campeonato Sul-Americano Masculino de Vôlei.
Além de definir o campeão da competição, a vitória garante ao vencedor a participação na Copa do Mundo, em novembro, no Japão, quando estarão em jogo três vagas para os Jogos Olímpicos de Atenas.
O oposto Anderson não esconde a vontade de enfrentar de novo a Venezuela. “O jogo valerá uma vaga para a Copa do Mundo, por isso exigirá dedicação total. A Venezuela vai lutar ao máximo para ir ao Japão. De uma maneira ou de outra, será uma revanche. Ninguém aceitou a derrota no pan. A Venezuela está entalada na garganta e queremos dar o troco”, diz o jogador.
A incógnita, para Anderson, é se os venezuelanos manterão o ritmo de Santo Domingo. “Vai ser um jogo bem disputado. A Venezuela vem num ritmo muito bom. É um time bem treinado e mostrou a sua força no pan. Chegar ao ápice é fácil. Difícil é se manter nessa condição”, completa o oposto.
Para o técnico Bernardinho, a partida será complicada. “No momento, o jogo contra a Venezuela é mais preocupante do que antes. Isso devido ao que estão jogando. A vitória no pan-americano deu muita confiança. É um time jovem e sem grandes responsabilidades, que possui não seis, mas sete jogadores em condições de serem titulares. O Diaz é o sétimo jogador deles. O Gómez é sempre o algo a mais, principalmente no saque e no ataque. Os dois centrais (Mendez e Márquez) também são muito bons. O Márquez impressiona pela sua impulsão e elasticidade. Já o Mendez é mais técnico”, diz Bernardinho.
Para o oposto venezuelano Gómez, o Brasil continua sendo o favorito. “Jogar contra a melhor equipe do mundo é sempre muito difícil. O que conseguimos no pan-americano foi uma surpresa para todos”, analisa o jogador.
Embora concorde com as palavras de Gómez, o técnico venezuelano Miguel Cambero espera uma boa atuação de sua equipe. “O Brasil continua sendo a melhor equipe do mundo, mas estamos preparados para lutar por mais uma vitória. Espero que a Venezuela faça um bom jogo e comprove a evolução que teve nos últimos anos. Será uma boa oportunidade de mostrar mais uma vez esse crescimento”, finaliza Cambero.
Feminino
A seleção brasileira feminina de vôlei joga hoje, às 18h, contra a Argentina, pela última rodada do Campeonato Sul-Americano, em Bogotá, na Colômbia. O time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães deve entrar em quadra com a seguinte formação: Fernanda Venturini, Érika, Raquel, Virna, Waleska e Waleskinha.