A seleção brasileira masculina de basquete entra em quadra nesta quinta-feira, às 20h, no UVI Sports and Fitness Center, em Saint Thomas, para confirmar sua vaga no Mundial da China. Para se garantir na competição entre os dias 31 de agosto e 17 de setembro deste ano, o Brasil tem de superar Ilhas Virgens.
A equipe do técnico Aleksandar Petrovic soma sete vitórias e três derrotas nas Eliminatórias das Américas e, se vencer, será, na pior das hipóteses, o melhor quarto colocado entre os dois grupos. Argentina e Estados Unidos, pelo Grupo E, e Canadá e Venezuela, pelo Grupo F, já estão classificados.
Em caso de derrota para Ilhas Virgens, o Brasil ainda terá uma última chance de conseguir se classificar. A seleção brasileira enfrenta República Dominicana, segunda-feira, em Santo Domingo. Os dominicanos, com seis vitórias e quatro derrotas, ainda lutam por uma vaga.
Será o primeiro jogo entre Brasil e Ilhas Virgens pelas Eliminatórias. No primeiro turno, em setembro do ano passado, os jogadores da seleção caribenha tiveram problemas com o visto e não conseguiram chegar a tempo para a partida em Goiânia. Os brasileiros venceram por W.O., mas a Federação Internacional de Basquete optou por não eliminá-los. Foi aplicada apenas uma multa.
Agora, Petrovic aposta em um grupo experiente para conseguir se garantir no Mundial. A principal novidade é o retorno de Alex Garcia, 38 anos, que ficou um longo período afastado da seleção por causa de uma grave lesão no joelho direito.
Da lista inicial de 12 convocados, o treinador perdeu Rafael Hettsheimeir, do Franca, e Augusto Lima, do San Pablo Burgos (Espanha), lesionados. O pivô da equipe espanhola causou mal-estar ao pedir para ser cortado por contusão e, pouco depois, entrar em quadra. Lucas Dias, também do Franca, e JP Batista, do Mogi das Cruzes, foram os substitutos.
Petrovic prevê uma partida diferente pelo estilo de jogo do rival. “Vamos enfrentar uma equipe que vai defender os 40 minutos de zona e em nenhuma outra partida dessa classificatória enfrentamos um rival assim. Devido aos problemas que tivemos, temos pouco tempo para trabalhar o grupo completo. Foram dois ou três treinos para esse primeiro jogo”, comentou.
Alex Garcia cita também o comportamento no ataque. “Eles não têm um padrão de jogo definido, quem pega a bola decide, e é um chute que você não entende o motivo. É o típico jogo complicado porque você não sabe o que esperar do adversário”, analisou.