Brasil vai com sete veículos no Rali Dacar

Dentre as motos, encaram o deserto Jean Azevedo, Dimas Matos, Carlos Ambrósio e Sílvio de Barros. Enquanto os três últimos estréiam nas areias do Saara, Azevedo já parte para sua nona participação.

Nos carros, a dupla Klever Kolberg e Eduardo Bampi terá a companhia do estreante Riamburgo Ximenes e de Paulo Nobre, o Palmeirinha, que participa pela segunda vez do maior rali do mundo.

Com duas décadas de experiência entre carros e motos, Kolberg lembra da primeira largada, em 1988, como a melhor sensação que teve até agora, nos 20 anos de experiência no Rali Dacar.

?Tem muita história que a gente gosta bastante. Normalmente nos recordamos ou dos momentos difíceis ou dos momentos bem felizes. A primeira grande felicidade foi dar a primeira largada no Dacar?, conta.

?Nós fazíamos enduro de regularidade e ninguém acreditava que fosse possível.

O que viabilizou nossa participação foi aquela sensação de que quando você quer, você pode?, completa.

Com largada marcada para o dia 6 de janeiro, em Lisboa, o Rali Dacar terá duração de 16 dias, com 14 etapas e a final especial, dia 21 de janeiro, nas praias de Dacar, no Senegal.

No total, os brasileiros passarão por seis países, percorrendo 8.696 quilômetros.

Nos caminhões, as expectativas não poderiam ser melhores. André Azevedo, que parte para sua 20.ª participação do Dacar, quer um lugar entre os primeiros da categoria.

?Vou para subir no pódio?, concluiu o brasileiro, que terá Ulysses Bertholdo correndo entre os caminhões, mas apenas com o objetivo de dar apoio aos competidores de sua equipe.

Embaixadora na ONU disputa a grande prova

Syndiély Wade, embaixadora de boa-vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), vai participar na edição deste ano do Rali Lisboa Dacar e chega a Portugal nesta quarta-feira.

A piloto, filha e conselheira do presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, participa pela quarta vez nesta prova, depois de 2003, 2004 e 2005. Nesta edição da mítica prova, Syndiély Wade estará ao volante de um Nissan, com o objetivo de alcançar Dacar, a capital do seu país natal.

A conselheira honorária das Nações Unidas para o Desporto e Desenvolvimento procura, através da organização e participação em provas desportivas, mobilizar os jovens e a sociedade para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas (United Nations Millenium Golas MDG), com a erradicação da fome e da pobreza, a promoção da igualdade entre sexos, autonomia das mulheres e sensibilidade para o HIV/Aids.

Para Syndiély Wade, ?os atletas fascinam a juventude? e, como tal, ?temos de encorajá-los a usar o seu estatuto de estrela a serviço do desenvolvimento humano?.

Syndiély participou pela primeira vez no Rali Dacar em 2003. A equipe da Nissan depositou a sua confiança nela e ofereceu-lhe um veículo. Terminou a prova na 58.ª posição da classificação geral, sendo o oitavo melhor piloto que participou naquela edição (rookies). O seu desempenho em nome da equipe senegalesa vencedora foi unanimemente elogiado.

Em 2004, não conseguiu alcançar a cidade de Dacar devido ao motor partido do seu bólido, problema ocorrido durante a 9.ª etapa, Tidjikja – Nema.

Em 2005, Syndiély participou pela terceira vez consecutiva no Rali Dacar, ao volante de um Nissan Patrol, ficando posicionada no 52.º posto. Neste ano participou pela primeira vez no Rali das Gazelas, em Marrocos, terminando a prova na décima posição da classificação geral.

2006 marcou a segunda participação no Rali das Gazelas, alcançando o terceiro lugar do pódio.

No dia 6 de janeiro de 2007, Syndiély vai participar pela quarta vez no Rali Dacar com o objetivo de alcançar a capital do seu país.

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