Classificado para os playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis depois de ganhar do Equador em Belo Horizonte, o Brasil aguarda a definição do próximo adversário. A escolha será feira em um sorteio na próxima terça-feira, a partir das 7 horas (de Brasília), na sede da Federação Internacional de Tênis (ITF), em Londres. O único desejo do capitão João Zwetsch é poder jogar em casa em setembro.

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“Todas as equipes têm as suas qualidades, umas são mais fortes que as outras no papel, a gente torce mesmo para jogar dentro do Brasil. Faz uma diferença muito grande jogar em seu país, com sua torcida, suas condições e todas as facilidades que a gente tem quando joga aqui”, disse ao Estado.

Os rivais mais prováveis do Brasil são Suíça, Bélgica e Alemanha (em casa), Austrália, Canadá e Espanha (fora), Casaquistão e Japão (a ser decidido em sorteio). Os países cabeças de chave ainda podem ser alterados de acordo com o ranking que será divulgado nesta segunda-feira pela ITF. Os outros países garantidos na repescagem são Eslováquia, Rússia, Índia, Ucrânia, Usbequistão, Polônia e Chile.

Enquanto Bruno Soares, Marcelo Melo e Thomaz Bellucci têm lugar cativo na equipe brasileira, o posto de tenista número 2 do País varia de acordo com o momento de cada jogador. Em Belo Horizonte, Rogério Dutra Silva teve a oportunidade e acabou derrotado. Para setembro, a expectativa é que Thiago Monteiro faça sua estreia na Copa Davis.

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“O Thiago vem em uma crescente muito importante, já está cavando sua vaga, fazendo por merecer um lugar na equipe no momento. É só realmente uma questão de tempo”, afirmou Zwetsch. O presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, explicou ao Estadão.com que Monteiro ganharia uma chance contra o Equador, mas foi substituído por Rogerinho por causa dos Jogos Olímpicos.

Thiago Monteiro vive ótima fase na carreira. O tenista número 123 do mundo furou o qualifying do Torneio de Gstaad, ATP 250 realizado na Suíça, e vai somar pontos importantes no ranking. Nesta temporada, surpreendeu o francês Jo-Wilfried Tsonga no Rio Open e também fez ótima campanha no Brasil Open, em São Paulo.

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