Depois de um início de temporada preocupante, com derrotas em todos os jogos de uma série de quatro amistosos com os Estados Unidos, a seleção brasileira feminina de vôlei arrancou com tudo no Grand Prix de vôlei, na semana passada, na Sardenha (Itália). Com vitórias em seus três primeiros jogos, o Brasil lidera a classificação com nove pontos. Nesta sexta-feira, inicia a segunda etapa, com jogos no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O primeiro adversário será a Coreia do Sul, às 14h45, com transmissão da Rede Globo. No sábado e no domingo, às 10h, os adversários serão, respectivamente, Rússia e Estados Unidos.

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“O Brasil vai ser muito exigido. Como parâmetro, é excepcional. Teremos três equipes com estilos bem diferentes: a Coreia (quinta colocada), que tem uma combinação de ataque absurda, com muitas jogadas, e uma enorme velocidade. Depois a Rússia, que joga com bolas altas, bloqueio fortíssimo e ataque pesado, e os Estados Unidos, que são uma combinação dos dois estilos, que têm muita velocidade e um jogo baseado num forte sistema defensivo”, diz o técnico José Roberto Guimarães.

Devido a mudanças no calendário internacional, provocadas pelo Mundial de Clubes, a seleção só se reuniu em junho. As derrotas para os Estados Unidos foram importantes para nortear o período de treinamentos que se seguiu, em Saquarema (RJ). “Avaliamos que os EUA estavam jogando numa velocidade muito superior à nossa. Estávamos vivendo de bolas mais altas. Trabalhamos muito em cima disso nos treinamentos, e por conta disso melhoramos”, diz a atacante Fê Garay, que foi a maior pontuadora do Brasil em dois dos três jogos.

A gaúcha Garay, que vem sendo convocada para a seleção adulta desde o Mundial de 2010, está criando raízes como titular. Nem mesmo na última temporada, quando sofreu uma lesão na panturrilha que a deixou fora de combate, ela deixou de trabalhar. “Não parei de malhar em nenhum momento. Sinto-me muito bem fisicamente agora”, diz a musculosa ponteira.

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