Genebra – A FIFA deu até o dia 31 de julho para o Brasil preparar e enviar seu projeto completo sobre como pretende organizar a Copa do Mundo de 2014.
A entidade máxima do futebol anunciou que enviou ao Brasil e às autoridades colombianas o caderno de encargos, com as exigências que os candidatos devem seguir se querem conquistar o direito de sediar o Mundial.
A Fifa decidiu acelerar o processo de seleção para a Copa de 2014 com o claro objetivo de tentar favorecer o Brasil. O País, até o fim do ano passado, se apresentava como o único candidato da América do Sul, com apoio das demais federações nacionais da região. No último dia do prazo para países apresentarem candidaturas, a Colômbia anunciou que estava entrando na corrida.
O documento enviado nesta semana à CBF é chamado na Fifa de ?contrato do país-sede?.
?Este documento, que contém a lista essencial de requisitos que as associações que se candidatam -Brasil e Colômbia – devem cumprir ao apresentar os documentos oficiais da candidatura, é a base sobre a qual os países devem apresentar suas candidaturas?, afirmou a nota emitida pela Fifa.
O primeiro prazo é 16 de abril. Até lá, o Brasil e a Colômbia devem enviar à Fifa um formulário em que dirão que estão cientes das exigências e que, mesmo assim, querem participar do processo de seleção para 2014. A data, no fundo, marca o início da corrida por sediar a Copa.
O prazo seguinte, e um dos mais importantes, é o do dia 31 de julho. Até lá, os organizadores dos dois países devem enviar à Fifa um plano completo de como irão sediar o mundial, com projetos detalhados de estádios, infra-estrutura e financiamento. Nesse mesmo dia, a Fifa exigirá que os governos do Brasil e da Colômbia enviem uma carta dando garantias oficiais de que apoiarão a organização do evento em seu território.
A fase seguinte do processo é a da inspeção.
A Fifa avaliará por quase dois meses os dossiês enviados por Brasil e Colômbia e, em setembro, enviará os grupos de inspetores para analisar a situação de cada país.
A comissão irá aos estádios existentes, às cidades que serão sede de jogos e ouvirão dos governos como pretendem garantir questões como segurança e infra-estrutura.
Dois meses depois, os inspetores divulgarão um relatório sobre cada um dos países que participa da corrida pela Copa de 2014.
O documento será a base para que os membros do Conselho Executivo da Fifa escolham, ainda em novembro, o país que ficará com a realização do mundial, que não acontece na América do Sul desde 1978, quando realizou na Argentina.