Foi de forma angustiante. Se muito se falou sobre encontrar facilidade ficando em segundo não foi o que se viu em quadra no jogo diante da República Tcheca. Com uma vitória apertada por 3 sets a 2 (25/20, 22/25, 23/25, 25/21 e 15/8), a equipe do técnico Bernardinho fica bem perto de uma vaga na semifinal do Mundial de Vôlei. Para isso, basta uma vitória sobre a Alemanha na próxima quarta-feira, por qualquer placar.
Com o retorno de Marlon no grupo de 12 jogadores, a equipe verde e amarela conseguiu calar as vaias de alguns italianos que torciam contra a Seleção no Ginásio Palalottomatica, em Roma. No início, o som era bem forte, foi diminuindo e no tie-break se transformou em silêncio, se escutando apenas os torcedores brasileiros.
No final do set, a equipe de Bernardinho deu uma vacilada. Depois de colocar uma vantagem de 22 a 15, permitiu que os checos diminuíssem para três pontos. Porém, o Brasil voltou a ter foco no jogo e depois de um belo rali, fechou a parcial em 25 a 21, levando a partida para o tie-break.
Na última parcial, o Brasil voltou a se impôr em quadra. A equipe contou com oito pontos de ataque e quatro de bloqueio para despachar o rival com facilidade por 15 a 8.
Altos e baixos
O técnico da Seleção Brasileira de vôlei, Bernardinho, mediu as palavras após a sofrida vitória por 3 sets a 2 sobre a República Checa, nesta segunda-feira, pela terceira fase do Mundial.
Na visão do treinador, o resultado serviu de alerta para os próximos desafios da equipe nacional na competição. “Foi uma equipe de altos e baixos”, disse Bernardinho.
“Uma equipe de bons momentos e maus, contra um time voluntarioso. A ansiedade era grande e os erros se sucederam. O Lucão só conseguiu bloqueios no tie-break. Temos que recuperar, vamos estudar muito a Alemanha (próximo adversário). Temos que suportar a pressão”.