Depois de conseguir levar equipe completa, com três homens e três mulheres, nas duas últimas edições da Olimpíada, o triatlo brasileiro obteve apenas duas vagas nos Jogos de Pequim. Reinaldo Colucci e Marina Ohata ficaram entre os 110 classificados, de acordo com o ranking mundial, numa lista que só deve ser confirmada oficialmente em julho.
No triatlo, as vagas olímpicas foram definidas pelo ranking mundial até a disputa do Campeonato Mundial de Vancouver, no Canadá, que aconteceu no último domingo (8). Serão 55 classificados no masculino e outros 55 no feminino, sendo que existe um limite no número de atletas que cada país pode levar: podem ser dois ou três classificados para cada (tanto no feminino quanto no masculino), dependendo da posição do país no ranking.
Assim, o Brasil poderia levar até seis triatletas para Pequim, como fez nas duas edições anteriores – o triatlo está no programa olímpico somente deste os Jogos de Sydney, em 2000. Mas, dessa vez, apenas Reinaldo Colucci e Mariana Ohata conseguiram classificação: ele terminou em 44º lugar no ranking, enquanto ela foi a 38ª colocada.
Um outro brasileiro esteve perto da vaga olímpica, mas não conseguiu se classificar por muito pouco. Juraci Moreira, que representou o triatlo do Brasil nas duas edições anteriores da Olimpíada, ficou a apenas uma posição do grupo que vai a Pequim: terminou em 68º lugar, somente 10 pontos atrás do italiano Emilio D’Aquino, que foi o 67º e conseguiu a 55ª e última vaga no masculino – foi beneficiado pela cota de cada país.
No Mundial de Vancouver, Juraci Moreira terminou em 39º lugar, resultado que não foi suficiente para superar Emilio D’Aquino no ranking – o italiano foi o 46º na prova. Mas o brasileiro ainda sonha com a desistência de algum competidor já classificado, o que faria com que ele herdasse a vaga olímpica e pudesse ir aos Jogos de Pequim.