Ainda não apareceu pelo caminho quem possa vencer o Brasil no tênis de mesa nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Vivendo seu melhor momento na história da modalidade, o País já garantiu duas medalhas, uma vez que chegou às semifinais das competições por equipes tanto no feminino quanto no masculino, vencendo Colômbia e Chile, respectivamente.

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Juntos os dois times já fizeram 18 jogos e venceram absolutamente todos. Nesta segunda-feira, foram dois triunfos por 3 a 0 – o que significa que os brasileiros mataram a melhor de cinco jogos sem precisar dos dois últimos. No tênis de mesa, diferente do tênis (mas igual ao badminton) não existe disputa pelo bronze, que fica com os dois derrotados da semifinal.

No feminino, a medalha garantida tem maior impacto. Isso porque o time, que atualmente tem Hugo Hoyama como treinador, garantiu um pódio que só veio outras duas vezes em toda a história do Pan: em Havana (1991) e Winnipeg (1999). Em simples, a partir de quarta-feira, Lin Gui (129.ª do mundo), Caroline Kumahara (154.ª) e Ligia Silva (178.ª) vão atrás de medalhas inéditas e da vaga olímpica, destinada à campeã.

“Viemos para brigar pelo ouro, achamos que temos nível para isso. Tirar o peso de já ter garantido uma medalha é positivo. Esperamos jogar um pouco mais soltas, mas com o mesmo foco. Vamos estudar de uma forma saudável o jogo delas para estarmos preparadas”, comenta Carol. A semifinal será contra Porto Rico, às 11h (de Brasília) desta terça-feira. A final, contra EUA ou Canadá, às 18h.

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No masculino, o Brasil foi a Toronto com a obrigação de ganhar o tricampeonato. Contando com Gustavo Tsuboi (55.º do ranking), Hugo Calderano (76.º) e Thiago Monteiro (141.º), tem atualmente a 21.ª melhor equipe do mundo. Na semifinal, pega Canadá, a 72.ª colocado do ranking.