Leônidas da Silva, um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, foi enterrado ontem no Cemitério da Paz, em São Paulo. O Diamante Negro, que defendeu Flamengo, Botafogo, Vasco, São Paulo, Peñarol e a seleção brasileira, morreu aos 90 anos, no sábado, de insuficiência respiratória, após sofrer décadas do mal de Alzheimer.
Ao velório, realizado no Salão Memorial do São Paulo, compareceu o ex-zagueiro Bauer, único sobrevivente entre os contemporâneos de Leônidas no time são-paulino. “Ele era assim: se um de nós defensores tomava um gol ele vinha tomar satisfação com o dedo em riste”, lembrou, ao falar da personalidade forte do jogador.
Estiveram presentes o atual presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, outros três ex-presidentes, Paulo Amaral, José Augusto Bastos Neto e José Eduardo Mesquita Pimenta, e os conselheiros mais influentes do clube.
O velório de Leônidas foi capaz de reunir no mesmo salão adversários de diversas facções do clube, como Marcelo Portugal Gouvêa e Paulo Amaral. “Ele foi o responsável por consolidar o São Paulo como grande clube”, resumiu o conselheiro e ex-governador do Estado Laudo Natel.