A maior esperança de medalha da ginástica artística masculina pode durar poucos minutos nos Jogos Olímpicos do Rio. A Federação Internacional de Ginástica (FIG) divulgou a programação da competição e colocou o Brasil para abrir o torneio masculino exatamente nas argolas.

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O Brasil está na primeira subdivisão, junto com Coreia do Sul, Japão e Holanda, além de dois grupos mistos, de atletas cujos países não se classificaram para os Jogos com equipes completas. E a primeira apresentação será exatamente nas argolas. Isso significa que quando Zanetti competir no aparelho, os juízes não terão fator de comparação para dar a nota.

Esse cenário não traz boas lembranças. No Mundial de 2015, o Brasil também estava na primeira subdivisão. Foi o segundo a se apresentar nas argolas, depois de um grupo misto. Zanetti recebeu apenas 15,433 em sua exibição, nota considerada pelos técnicos como subvalorizada, e acabou fora da final.

No Rio, como está na primeira subdivisão, o Brasil começa a competir às 10h30 do dia 6 de agosto, sábado – ainda há ingressos para três dos quatro setores, de R$ 160 a R$ 350. Na segunda divisão, às 14h30, estão Grã-Bratanha, França, EUA e Alemanha. Na terceira, às 18h30, competem Ucrânia, Suíça, China e Rússia. Para cada subdivisão é necessário um ingresso.

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Na ginástica artística feminina, a equipe brasileira está na terceira de cinco subdivisões (como há menos aparelhos, menos equipes podem rodar de uma só vez). Vai competir às 14h30 de domingo, junto com Grã-Bretanha e Alemanha, duas rivais diretas pela medalha. As meninas também não deram sorte e começam na trave, o aparelho considerado mais traiçoeiro, pelo risco de queda.

Bélgica e China estão na primeira subdivisão, Rússia e Itália na segunda, Holanda e EUA na quarta e Japão, França e Canadá na quinta. Só não há ingressos para o pacote das duas primeiras subdivisões. Para a apresentação do Brasil, só há entradas do setor mais caro, a R$ 350.

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