Ainda invicta no Grand Prix, a seleção brasileira feminina de vôlei estreará no Grupo K do torneio na sexta-feira em Bangcoc, na Tailândia contra um tradicional adversário. A equipe enfrentará Cuba, com quem fez duelos épicos e históricos, mas que realiza campanha ruim no torneio, com apenas uma vitória e cinco derrotas. Apesar disso, a central Fabiana não acredita em jogo fácil e pede concentração para que a equipe não seja afetada pelas provocações das cubanas.
“Jogar com Cuba é sempre complicado. É um time que gosta de provocar. Essa é a maneira delas jogarem. Por isso, temos que estar concentradas o tempo todo para não entrar no jogo delas”, disse Fabiana, que poderá ser decisiva para o Brasil, já que os bloqueios podem definir o duelo.
“Elas ainda jogam em um sistema diferente(4-2), com as duas levantadoras atacando. O time é jovem, mas elas têm evoluído. Temos que entrar ligadas e com uma boa marcação de bloqueio. O saque também é fundamental, pois elas têm dificuldade no passe”, comentou.
O técnico José Roberto Guimarães também não crê em jogo fácil para o Brasil. “Cuba tem um time jovem que mudou um pouco nos últimos anos. A Carcaces é uma grande jogadora que merece atenção. É uma equipe que tem tradição e muita força física. Cuba não está fazendo uma boa campanha, mas será sempre um time perigoso”, disse.
Além de Cuba, o Brasil também vai enfrentar a Tailândia e a Argentina no Grupo K do Grand Prix. Com seis triunfos nas seis partidas disputadas, a equipe precisa de apenas uma vitória por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1 para se garantir na fase final do torneio, que será disputado em Macau, na China, entre os dias 24 e 28 de agosto.