Passada a terceira fase do Mundial Masculino de Vôlei, a seleção brasileira já começa a pensar na disputa da semifinal, que acontece no sábado. E os jogadores do Brasil não escondem a preferência pelo adversário: a anfitriã Itália. Mas os italianos ainda dependem de uma vitória sobre a França, nesta quarta-feira, para conseguirem a vaga.
Nesta quarta-feira, o Brasil garantiu sua classificação para a semifinal do Mundial, ao derrotar a Alemanha por 3 sets a 0. Enquanto isso, a Itália ainda precisa ganhar da França, no encerramento da rodada, para ficar com a vaga no Grupo O. Em caso de derrota italiana, franceses e norte-americanos podem ser os adversários brasileiros.
Apesar da indefinição, os brasileiros já têm uma preferência. “Prefiro a Itália. Tem muita polêmica por trás desse jogo. É importante termos a oportunidade de afirmar a soberania do vôlei brasileiro”, declarou o oposto Leandro Vissotto. “Quero a Itália também. Nada mais justo que essas seleções se encontrarem. Todos nós preferimos a Itália”, concordou o ponteiro Dante.
O desejo de enfrentar os donos da casa tem um motivo especial, além da grande rivalidade entre as seleções. “Quem joga aqui sabe o quanto somos discriminados”, afirmou Leandro Vissotto, que passou muito tempo em clubes italianos. “É clara a discriminação. Eles (italianos) vão atrapalhar a gente quando puderem. No hotel, na quadra, em tudo. Na semifinal, se puderem, vão atrapalhar”, completou Dante.
Jogando em casa, a Itália acredita que pode acabar com a soberania brasileira no vôlei masculino. Mas o Brasil está forte na luta para conquistar o terceiro título mundial consecutivo, repetindo os feitos de 2002 e 2006. Resta saber se haverá mesmo um confronto direto entre os dois na semifinal de sábado.
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