O Brasil não repetiu a boa atuação da última sexta-feira e levou o troco dos Estados Unidos, neste sábado, em Tulsa, no Estado de Oklahoma, pela 10.ª rodada da Liga Mundial. A derrota foi exatamente pelo mesmo placar de sexta – 3 sets a 1, com parciais de 25/20, 25/23, 22/25 e 25/23. Foram duas vitórias para cada lado nesta primeira fase, o que mostra um absoluto equilíbrio no confronto entre o campeão mundial e o medalhista de ouro olímpico. O tira-teima pode acontecer nas finais do torneio.

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O resultado negativo deixa a seleção brasileira ainda dependendo de um ponto para garantir a vaga na decisão. Nas próximas quarta e quinta, os jogos serão diante da Polônia, fora de casa, e os brasileiros precisarão conquistar pelo menos dois sets em uma das duas partidas para selar a classificação e o primeiro lugar do Grupo A.

O time de Bernardinho busca o décimo título da Liga Mundial e a manutenção de uma hegemonia histórica. Nos últimos 10 torneios, o Brasil ganhou oito e tem nove troféus, contra oito da Itália, no ranking dos maiores campeões.

RAÇA – Vontade é a palavra que resume o jogo deste sábado. O Brasil entrou concentrado, como de costume, mas o adversário parecia outro. Se na sexta os Estados Unidos haviam abusado dos erros, neste sábado se destacaram pelos acertos. As pancadas de Stanley no saque lembraram o pesadelo de 2008, quando a seleção brasileira foi superada pelos norte-americanos na Liga Mundial e na Olimpíada de Pequim. Foram nada menos do que quatro pontos diretos com o serviço do craque.

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No bloqueio, David Lee mostrou muita habilidade para marcar todas as jogadas. O levantador Bruninho até acertou mais do que na sexta, mas Rodrigão e Lucão perderam a batalha na rede, fato que foi determinante para o resultado final do jogo. Outro ponto negativo foi o oposto Theo, que na sexta havia entrado bem no lugar do lesionado Leandro Vissotto (tem contusão leve e provavelmente voltará nas finais, mas, por precaução, Wallace foi chamado e integrará o grupo). Marcado, parou no bloqueio e cometeu inúmeros erros.

Giba também caiu de produção e foi substituído por Dante em parte do jogo. Murilo foi o melhor do Brasil em quadra. O ponta, aliás, é regular, joga sempre bem, até quando o time perde, e mostra porque é atualmente o melhor do mundo.

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ARBITRAGEM – O Brasil reclamou demais do árbitro da partida deste sábado e se desconcentrou no jogo. Alguns erros aconteceram, mas nada que justificasse tanta indignação por parte dos brasileiros. Bernardinho sabe que este é o tipo do erro que não pode se repetir nas finais.