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Brasil pega o Panamá em teste para a Copa América

O técnico Dunga começa a esboçar neste domingo, no amistoso contra o Panamá, em Denver, nos Estados Unidos, a formação da seleção brasileira para a Copa América Centenário. A partida, com início às 22h30 no estádio Dick’s S. Goods Park, será a única antes da estreia na competição, no próximo dia 4, contra o Equador. O Brasil tem desfalques importantes, mas nem por isso o treinador deverá fazer mudanças radicais.

Dois titulares absolutos de Dunga, Neymar e Douglas Costa, não estão no grupo, bem como Ricardo Oliveira, presença constante nos jogos anteriores. Além disso, na primeira semana de treinos, em nenhum momento o treinador pôde contar com o grupo completo – isso só ocorrerá nesta segunda-feira, quando se apresentam Filipe Luis e Casemiro, que participaram da final da Liga dos Campeões da Europa entre Atlético de Madrid e Real Madrid, em Milão.

Ainda assim, neste domingo o técnico pretende manter a base do time que empatou por 2×2 com o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, em jogo realizado no mês de março, em Assunção. A defesa só não será a mesma pelo desfalque de Filipe Luis e porque existe a chance de Fabinho entrar no lugar de Daniel Alves, com dores no calcanhar decorrentes de uma fascite plantar.

No meio de campo, Elias, que não participou dos jogos de março por estar contundido, retoma a posição (Fernandinho atuou contra os paraguaios). Na frente, o dilema é maior: Phillipe Coutinho é cotado para a vaga de Douglas Costa e Jonas, atacante que entrou durante o jogo em Assunção, deve ser titular neste domingo.

Dunga também não deve mudar a maneira de a equipe jogar. O Brasil deve privilegiar a marcação forte, as jogadas ofensivas pelos lados de campo e, se possível, em velocidade. “Muito se fala em alterar o sistema de jogo, mas em duas ou três horas (de treino) é difícil. A equipe tinha achado uma maneira de jogar até os últimos dois jogos (Uruguai e Paraguai), mas ficamos 130 dias sem nos reunirmos”, disse.

O treinador aposta no forte espírito coletivo e na capacidade do jogador brasileiro de fazer a diferença: “É importante buscar a capacidade do drible, da criatividade, montar uma estrutura para que as individualidades possam sobressair”.

No time de Dunga, o atacante Jonas é um dos jogadores que ainda batalham por um lugar. Como único centroavante de área no grupo que está nos Estados Unidos, o jogador do Benfica tem grandes chances de se firmar. Sabe que o amistoso contra o Panamá é uma ótima oportunidade de convencer o treinador e espera aproveitá-la. “Classifico (o amistoso) como um jogo importantíssimo. Serve para preparar a seleção e serve não só para mim como para todos os jogadores. É oportunidade para conhecer melhor as características de cada um”, analisou o atacante.

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