São Paulo – A sete meses do Mundial Feminino de Basquete, foram sorteados ontem, em São Paulo, os grupos de 12 a 23 de setembro, em São Paulo e Barueri. Após muita expectativa, o Grupo A, do Brasil, ficou com Argentina, Espanha e Coréia do Sul (passam três à fase seguinte). O Grupo C é o ?grupo da morte? para a Nigéria: tem ainda os fortes Estados Unidos, Rússia, China.
O técnico Antônio Carlos Barbosa avaliou as adversárias: ?A Espanha ficou em terceiro lugar no Europeu. Ganhamos delas em um jogo muito difícil nas quartas-de-final das Olimpíadas de Atenas/2004. Seu basquete é muito tático. Mas gosto de jogar com times europeus. Encaixam bem com nosso jogo. A Coréia do Sul foi última em Atenas. Mas tem jogadoras perigosas, um estilo à base de velocidade e longa distância. A Argentina é a que menos pode causar problemas?.
Será justamente contra a Argentina a estréia no Mundial, em 12 de setembro, no Ibirapuera, onde jogarão os Grupos A e B. Os outros, C e D, terão seus jogos em Barueri.
As brasileiras gostaram da distribuição dos grupos. ?Nenhum seria fácil para a gente, mas acho que se jogarmos do jeito que sabemos ganharemos de todos na primeira fase. A Espanha é a mais difícil?, observou a pivô Kelly.
Gerasime ?Grego? Bozikis, presidente da Confederação Brasileira de Basquete, cobrou uma boa colocação da Seleção Brasileira: ?Este será o oitavo Mundial em nosso País, o que mostra nossa força. E que em 23 de setembro nossa Seleção esteja no pódio?.
Sem instalações no Rio de Janeiro que terá o Pan/2007, o dirigente teve de trazer a competição para São Paulo. Lars Grael, secretário estadual da Juventude, Esporte e Lazer, disse que o investimento para este Mundial será de R$ 3 milhões, com metade paga pelo estado. O restante será dividido entre as prefeituras de São Paulo e Barueri e patrocinadores. Dentre as melhorias do Ibirapuera constam a reforma no telhado, e a troca dos placares eletrônicos.
A convocação, segundo o técnico Barbosa, será em abril. Em julho, a equipe deve disputar um Pré-Mundial já nos ginásios de competição, depois de vistoria da Federação Internacional de Basquete, a Fiba.