O Brasil deve ter nas Olimpíadas de Pequim, na China, sua maior delegação na história dos Jogos, ultrapassando os 247 atletas que disputaram o torneio de Atenas, em 2004. A expectativa é que o País também melhore o número de medalhas de ouro, cujo recorde de cinco vitórias aconteceu no torneio grego. Muito do otimismo deve-se à boa campanha brasileira nos Jogos Pan-Americanos do Rio. O que não significa que o Brasil tenha chances reais de medalha olímpica na maioria dos esportes.
Grande parte das modalidades – como basquete, vôlei e ginástica – ainda passará por torneios classificatórios. Em outros casos, índices ou rankings mundiais até meados de 2008 serão decisivos. Com antecedência de 365 dias, porém, o Brasil já alcançou 38% do número de competidores da última Olimpíada. Estão garantidas 96 vagas, algumas nominais – como na natação, em que Thiago Pereira tem seis índices -, outras por modalidade.
O futebol masculino, por exemplo, esteve ausente na Grécia, mas já garantiu a classificação ao vencer o Sul-Americano Sub-20, em janeiro. O ouro olímpico é o único título que falta ao time verde-amarelo e, para completar a galeria, a Confederação Brasileira deve convocar o técnico Dunga. A equipe terá 18 atletas de até 23 anos e outros três jogadores acima dessa idade. O meia Ronaldinho Gaúcho, astro do Barcelona, já afirmou que gostaria de defender o País na China.