A seleção brasileira feminina de vôlei fará sua estreia nesta edição do Grand Prix na madrugada desta sexta-feira, às 2 horas (de Brasília), quando enfrentará o Japão, em Busan, na Coreia do Sul. Mas, antes mesmo deste duelo, o Brasil já projeta o confronto que fará no sábado, às 4h30 (de Brasília), contra a Alemanha, pela segunda rodada do Grupo C.
E, embora o técnico José Roberto Guimarães tenha qualificado o Japão como o rival mais forte desta primeira fase da competição, ele espera por uma outra partida dura diante das alemãs. “É um time com características europeias. Joga com bolas altas, com um bom sistema defensivo e um bom bloqueio. É outro time complicado. O nosso grupo é difícil, mas ao mesmo tempo isso é positivo para nossa equipe, que vai ser testada por jogar com escolas de estilos diferentes”, disse o treinador, nesta quinta-feira.
Depois de encarar Japão e Alemanha, as brasileiras enfrentarão a Coreia do Sul, no domingo, às 2 horas (de Brasília), quando as sul-coreanas terão a vantagem de atuar com apoio da torcida local. O fato também faz a líbero Fabi acreditar que o Brasil terá um caminho árduo neste início de Grand Prix.
“A Alemanha é um time sempre muito chato. Nós pegamos uma primeira fase difícil. Talvez sejam equipes que não estão entre as favoritas ao título, porém fazem jogos duros contra qualquer adversário”, opinou a jogadora, que apontou as maiores armas da seleção alemã, na sua opinião.
“Elas têm como referência a Kozuch e a Furst, que são duas jogadoras chaves no esquema delas. Temos que nos preocupar com elas. É um time que evoluiu muito nos últimos anos. O Giovanni (Guidetti, técnico da Alemanha) deu um padrão diferente para o time. É uma equipe que vem tentando ganhar do Brasil. Não me lembro da última vez em que ganhamos da Alemanha por 3 sets a 0”, reforçou a líbero.
A seleção brasileira buscará o seu nono título do Grand Prix, enquanto a Alemanha nunca venceu a competição, na qual foi medalhista de bronze em 2002 e 2009. E o próprio Giovanni Guidetti admite que as ambições da seleção alemã, décima colocada no ranking mundial, são modestas no torneio.
“É sempre difícil jogar com o Brasil. É a seleção líder do ranking mundial. No entanto, essa é a nossa primeira competição no ano e queremos dar ritmo de jogo para o grupo. O nosso objetivo neste Grand Prix é melhorar a colocação no ranking da Federação Internacional (FIVB), pois queremos a classificação para os Jogos Olímpicos. Na Europa temos pelos menos sete boas seleções lutando por três vagas”, enfatizou.