A seleção brasileira de basquete, que está de volta aos Jogos Olímpicos após 16 anos, estreará em Londres diante da Austrália, adversária direta na luta pela classificação no grupo B.
O Brasil se preparou para os Jogos com 11 amistosos, com oito vitórias, uma delas por 87 a 71 contra a própria seleção australiana, em duelo disputado no dia 22 de julho, em Estrasburgo. Com jogadores experientes e um dos melhores técnicos do mundo, o argentino Rubén Magnano, a expectativa da equipe do país é lutar por uma medalha.
Na Arena de Basquete, o Brasil tentará repetir o bom desempenho das partidas de preparação, entre elas uma derrota vendida cara para os Estados Unidos, favoritos ao ouro na capital britânica.
Magnano, que foi campeão olímpico em Atenas-2004, à frente da Argentina, tem à disposição um garrafão poderoso, formado pelo pivô Nenê e pelos alas-pivôs Tiago Splitter e Anderson Varejão, todos atuando na NBA.
No perímetro, a seleção ainda conta com o armador Marcelinho Huertas, considerado um dos melhores armadores da Europa e o cérebro da equipe, além de Leandrinho, que se consolidou na liga americana, e jogadores experientes como o ala Marquinhos e o armador americano naturalizado Larry Taylor.
Pelo lado da Austrália, o destaque da equipe e principal preocupação para o time brasileiro é o armador Patrick Mills, do San Antonio Spurs, que chama atenção por sua rapidez e seu bom arremesso.
A partida se mostra decisiva, porque uma vitória pode fazer com que a seleção brasileira evite um confronto com adversários muito fortes na próxima fase, vindos do grupo A, casos de EUA, Argentina e França.
Brasil e Austrália estão no grupo B, ao lado da Espanha, considerada a seleção mais forte do grupo, da China, da Grã-Bretanha e da Rússia.
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