O Brasil conseguiu uma boa quarta colocação, neste domingo, na principal prova do Mundial de Revezamentos, em Nassau, nas Bahamas. Bruno Lins, Jefferson Lucindo, Aldemir Gomes e Jorge Henrique Vides completaram a prova de 4×100 metros em 38s40, apesar de não contar, na equipe, com nenhum atleta capaz de correr abaixo de 10s10.

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A vitória ficou com a Jamaica, que fechou com Yohan Blake e marcou 37s77 para vencer o primeiro Mundial de Revezamentos da história. Trinidad & Tobago ficou com a prata, com 38s04, seguida da Grã-Bretanha, que fez 38s19. Nas eliminatórias o Brasil havia feito 38s10, o melhor tempo do País desde 2007.

Os Estados Unidos ficaram fora da final por conta de um erro na última passagem de bastão nas eliminatórias. Assim no últimos 10 grandes torneios (Mundial e Olimpíada), são cinco desclassificações. Quando isso não ocorreu, a equipe chegou ao pódio

O Mundial, de forma geral, foi marcado por muitas quedas de bastões e também por recordes mundiais em provas não-olímpicas: 4x200m, 4x800m e 4×1.500m. Como essas provas raramente são disputadas e nunca estiveram em Mundiais, são poucas as vezes em que os melhores de cada país se reúnem e marcam tempo.

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A CBAt só enviou às Bahamas equipes para as provas olímpicas, alegando que as passagens aéreas estavam caras. No 4x400m, tanto no masculino quanto no feminino, o resultado foi aquém do esperado.

As mulheres ficaram longe do recorde nacional e terminaram apenas na última colocação, com 3min31s59. A equipe, formada por Joelma Souza, Lilian Fernandes, Jailma Lima e Geisa Coutinho não repetiu sequer o tempo de sábado, quando fez 3min30s37 para ficar em segundo na sua bateria. Estados Unidos, Jamaica e Nigéria compuseram o pódio.

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No masculino, o time sentiu falta de Hugo Bulduíno e completou em sétimo, com 3min03s87, à frente apenas da Jamaica, que deixou o bastão cair. A equipe teve Pedro Burmann, Wagner Cardoso, Anderson Henriques e Jonathan da Silva. Nas eliminatórias, o time brasileiro havia feito 3min02s78.

A final dos 4x400m masculino foi forte, com EUA (ouro), Bahamas (prata) e Trinidad & Tobago correndo abaixo do tempo que deu o título mundial aos EUA no ano passado, em Moscou. Na ocasião, o Brasil foi sétimo também, com 3min02s19.

No sábado aconteceram semifinais e finais do 4x100m no feminino. Sem Ana Cláudia Lemos, machucada, o Brasil ficou em sétimo, com o tempo de 43s67. Com o tempo que fez no Mundial do ano passado, o time brasileiro poderia ter faturado o bronze, ficando 0s01 atrás da Jamaica, que fez 42s28 em Nassau.