Se no feminino o handebol brasileiro é campeão do mundo, no masculino o estágio ainda é de grande rivalidade com a Argentina pela hegemonia regional. No domingo à noite, os dois arquirrivais fizeram mais um grande jogo, desta vez na final dos Jogos Sul-Americanos, na sub-sede de Mar del Plata (Chile), e a vitória foi brasileira, por 25 a 23, após duas prorrogações.

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Se nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, a vitória foi da Argentina, que conseguiu a classificação para a Olimpíada com aquele resultado, em Jogos Sul-Americanos é o segundo título consecutivo do Brasil. Em Medellín (Colômbia), em 2010, os brasileiros também haviam vencido os argentinos na final. Ambos, assim como o Chile, medalhista de prata, garantiram classificação para o Pan de Toronto, em 2015.

“Temos que ficar felizes porque sabemos que alguns jogadores ficaram até o final com sacrifício. Foi uma partida mais de coração do que de cabeça. Nas prorrogações poderia ter passado qualquer coisa, por isso, a entrada do (goleiro) Maik foi importante e também a serenidade. Quando conseguimos os dois gols de vantagem foi o momento decisivo”, comentou o técnico Jordi Ribera, espanhol que comanda o Brasil.

“Jogar contra a Argentina é assim, cheio de rivalidade. Eles são muito aguerridos, não desistem nunca e hoje não foi diferente. Foi um jogo emocionante”, comemorou Maik, um dos mais experientes do grupo.

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