Brasil estréia amanhã no Mundial

O País tem a tradição de duas medalhas de ouro conquistadas em mundiais (1959 e 1963). Ostenta ainda, ao lado dos Estados Unidos, o status de ter disputado todas as 14 edições do Campeonato Mundial. Mas a história também registra alguns recentes fracassos da seleção brasileira masculina nos mundiais de basquete. O Brasil ficou em 11º lugar no Canadá (1994) e em 10º, na Grécia (1998). O técnico Hélio Rubens Garcia garante que o Brasil está disposto, com uma equipe renovada, a ir mais longe em Indianápolis. ?Nosso sonho é desafiar as probabilidades e trazer uma medalha.?

O Brasil, que está no grupo B, estréia no 14º Campeonato Mundial Masculino de Basquete, contra o Líbano, nesta quinta-feira, às 13 horas (horário de Brasília), no moderno ginásio Conseco Fieldhouse (com transmissão da ESPN Brasil). Na fase de classificação ainda enfrenta a Turquia, sexta, às 15h30, e Porto Rico, sábado, às 22 horas. Na segunda fase, o time brasileiro cruzará com os três primeiros do grupo A (Iugoslávia, Espanha, Canadá ou Angola).

O Mundial, com as 16 melhores seleções do mundo, a competição mais importante após a Olimpíada – realizada a cada quatro anos -, está cercado da expectativa de que alguma seleção possa desbancar os Estados Unidos e seus representantes da NBA, que estão longe de formar um ?Dream Team?, do posto de dono do basquete mundial. Foi justamente em Indianápolis que o Brasil derrotou os EUA, no Pan de 1987, provocando a luta dos dirigentes norte-americanos pela presença dos profissionais da NBA nos torneios da Federação Internacional de Basquete (Fiba).

Nesta quarta-feira, Hélio Rubens teve de definir o corte do ala Renato do grupo de 13 jogadores que estavam em Indianápolis. Mesmo sem ter atuado na seleção, o pivô Rafael ?Baby?, que joga na Brighman Young University, de Utah (EUA), ficou no time porque o técnico precisava de pelo menos mais um pivô. ?O Renato recebeu bem a notícia e vai continuar com o grupo para assistir os jogos do Mundial.?

Apesar de ter reclamado da falta de mais jogos internacionais antes do Mundial (a seleção fez dois torneios, na Turquia e Argentina), o técnico considera que foi adequado o período de preparação e acredita na boa forma da equipe. ?O Líbano tem um jogo de mais intensidade e força, com bons arremessadores e pivôs altos. Mas é uma equipe sem tradição no basquete e sem responsabilidade de vencer, mas que vai procurar surpreender o Brasil?, analisou Hélio Rubens sobre o adversário da estréia.  

O pivô Sandro Varejão, um dos mais experientes do grupo, acha que o Brasil não deve pensar em confronto fácil. O mais conveniente, segundo ele, é sempre respeitar o rival. Hélio Rubens deve começar com Helinho (Demétrius), Marcelinho, Vanderlei (Rogério), Anderson e Sandro.

O destaque do Líbano é o ala Fadi El Khatib, ala, de 1,98 m, cestinha do Campeonato Asiático.

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