Brasil enfrenta a escola européia na segunda fase

Santa Fé – A seleção brasileira masculina de vôlei terá de melhorar o aspecto psicológico para continuar lutando pelo título do Mundial da Argentina. Esta é a opinião do técnico Bernardinho, que prepara a equipe para enfrentar República Checa, França e Holanda, adversários no Grupo J, em Santa Fé. O Brasil enfrentará os checos, amanhã, às 16h10 (horário de Brasília).

A segunda fase do Mundial começa amanhã com oito jogos, prometendo ainda mais equilíbrio para definir os classificados, embora Brasil, Itália, Rússia e Iugoslávia sigam favoritos.

Para o técnico Bernardinho, a seleção fez uma boa primeira fase, mas tem de melhorar no aspecto emocional. “Precisamos entrar mais motivados. Teremos pela frente equipes mais fortes, e precisamos ter uma atitude diferente em relação à 1.ª fase.”

Holanda e França foram campeãs invictas em seus grupos e deverão lutar com o Brasil pelas duas vagas nas quartas-de-final. Os holandeses têm um elenco jovem, mas passaram sem problemas pela primeira fase.

A França provou sua força ao derrotar a favorita Rússia por 3 sets a 1 e o forte time da Bulgária, no tie break. O francês Henno tem o melhor passe do Mundial, liderando as estatísticas do fundamento.

Treinada pelo argentino Julio Velasco, a República Checa classificou-se com dificuldades e não deve ameaçar os adversários do grupo.

“Estou mais preocupado com nossa vontade de vencer do que com os adversários. Porém, teremos partidas difíceis, pois França e Holanda virão com força e a República Checa não tem nada a perder”, analisou Bernardinho.

André Nascimento e Sérgio Escadinha foram os destaques do Brasil na primeira fase. André foi o melhor atacante, com 54% de eficiência e o líbero Escadinha, com aproveitamento de 83%, o melhor defensor.

Cuba foi a decepção da primeira fase, terminando no último lugar do grupo, numa das piores campanhas da história. Outras seleções também não estão rendendo o que se esperava, como a Rússia, que perdeu duas partidas e se classificou no índice técnico.

Apesar disso, os russos, ao lado dos poloneses, são favoritos no Grupo H, que tem ainda Espanha e Portugal.

A Argentina, liderada pelo veterano Milinkovic, passou invicta pela primeira fase, mas precisa mais do que o entusiasmo da torcida para vencer a Bulgária e se classificar no Grupo G. A Itália deve confirmar sua força na chave, formada ainda pelo Japão.

O grupo K é o mais previsível. Estados Unidos e Iugoslávia, dona da melhor campanha do torneio, têm amplo favoritismo sobre China e Grécia.

Depois da República Checa hoje, o Brasil jogará contra a França, sábado e a Holanda, domingo.

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